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Novo coronavírus provoca sintomas conhecidos, como tosse e coriza, mas é extremamente contagioso; leia dicas dos médicos Douglas Rodrigues e Sofia Mendonça, da Unifesp (SP)

A experiência de indígenas e quilombolas no Brasil com epidemias é arrasadora. A história mostra que essas populações sofrem muito com as doenças transmitidas pelo contato com a sociedade nacional, tanto pela diferença do sistema de imunidade como pela dificuldade de acesso à saúde. Portanto, é preciso agir — rápido! — para frear a chegada da Covid-19 às aldeias e comunidades.

Douglas Rodrigues e Sofia Mendonça, médicos sanitaristas da Unifesp (SP) e que há décadas trabalham com populações indígenas, dão dicas sobre como prevenir o novo coronavírus e respondem perguntas enviadas por indígenas e quilombolas de todo o país para o podcast “Copiô, parente”, de Letícia Leite, jornalista do Instituto Socioambiental (ISA). 

Doutores, qual a diferença dessa gripe para as outras?

 Ela espalha muito mais rápido! Essa é a grande diferença.

Como ela é transmitida?

 Pela tosse, pelo espirro, ou seja, por meio dos líquidos que saem do nariz e da boca quando estamos doentes.

Como prevenir?  

É muito importante lavar as mãos! Usando bastante água e sabão — qualquer um, seja de lavar roupa ou de usar no banheiro.

Esse coronavírus é danado e sobrevive muito tempo nas superfícies e nas nossas mãos. Tem que lavar bem, esfregando, a parte de cima, de baixo e os punhos.

 

(Informações do Instituto Socioambiental)

Publicado em 20/04/2020