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Agentes de Endemias do DSEI Alto Rio Negro intensificam ações de combate à malária em Ilha das Flores e Balaio

Em meio a pandemia causada pelo novo coronavírus, os agentes de combate à endemia do Distrito Sanitário Especial Indígena Alto Rio Negro (DSEI- ARN) tiveram que lidar com outra “inimiga” devastadora que está entre os indicadores de grande preocupação na saúde indígena: a malária.

Mesmo com o clima desfavorável, o trabalho dos agentes de endemias não parou neste primeiro semestre de 2020.  De acordo com o Coordenador local da Fundação São Vicente de Paulo, que atua no DSEI ARN, Elias Albuquerque, as áreas mais endêmicas, no agravo de malária, foram nas regiões do Polo Base da Ilha das Flores e Balaio.

O enfermeiro Alan Gamenha de Souza explica que a atuação do agente de endemia que integram as equipes multidisciplinares de saúde indígena do DSEI ARN, ocorreu com o objetivo de reduzir a transmissão dos casos de malária e redução de população de mosquitos infectados. “Foram feitas ações como a aplicação de inseticida por meio de borrifação residual intradomiciliar, aplicação espacial de inseticida por meio de termonebulização, manejo ambiental para eliminar criadouros de mosquitos anopheles e ainda, a busca ativa para atingir a eliminação e detecção oportuna de casos, com garantia do diagnóstico laboratorial por meio de gota espessa e teste rápido. Tem sido um grande desafio, em virtude do momento atual, mas não poderíamos deixar de realizar este trabalho essencial para as comunidades indígenas”, concluiu o enfermeiro que acompanhou todo o trabalho realizado.

Publicado em 07/07/2020